terça-feira, 22 de maio de 2007

Nossa Língua Portinglesa

Mais um fim de semana com Julia. Mais um fim de semana de felicidade e teste do preparo físico. E estou melhorando. Nos dois.
Entre vários encantamentos, me encantei com a Julia dando um pouco de atenção à televisão. Ela já tem lá seus gostos e preferências no Discovery Kids. O que ela mais gosta mesmo é o Doki, o cachorro mascote do canal que aparece nos comerciais. Entre os programas, ela gosta de Pokoyo, Hi-5, Lazy Town, Barney e Backyardigans, nesta ordem. Ela não fica prestando atenção o tempo todo, mas dança muito nas músicas. Uma graça!
Com isso, tenho assistido com alguma freqüência esse canal. E comecei a ficar irritado com os nomes dos programas. Eu sei que o tema é batido neste país onde existem mais sales do que promoções. Onde todo desconto é off, entrega é delivery e por aí sempre foi. Mas num canal infantil! Tudo bem que Pokoyo e Barney sejam os nomes dos personagens, mas Lazy Town?! Hi-5 e Backyardigans poderiam ter outros nomes. Ainda tem coisas como Dragontales e Toddworld! Não tem a menor necessidade.
Passeando entre os canais, encontramos mais besteirinhas para fazer gênero. Lost precisa ter esse nome? E Grey's Anatomy? E Desperate Housewives? Antigamente, esses seriados ganhavam nomes nacionais e nunca deixaram de fazer sucesso. Tínhamos As Panteras, Jornada nas Estrelas, Túnel do Tempo, Terra de Gigantes e muitas outros programas de sucesso sem ter que ter nomes em inglês. A HBO traduz os títulos das suas séries e continua fazendo sucesso. E eu volto a me perguntar: precisamos dessas palavras todas em inglês o tempo todo? Temos uma língua tão bonita, com palavras tão belas, com um som tão musical e com um vocabulário muito mais extenso que o inglês. Só esses marketeiros de bosta que ainda não entenderam que Beverly Hills 90210 fez sucesso mesmo quando era Barrados no Baile! E tenho dito. E em português.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Dias Difíceis São Prenúncio de Alegria

Tenho tido dias muito difíceis. Muita coisa acontecendo e eu não conseguindo dar conta de tantos problemas e desafios. Estou tentando me reconstruir, me refazer de maneira mais legal. Mais legal para mim e para os outros. Mas sem querer ser super-homem. Não tenho que agradar ninguém, tenho que ser o que sou. Mas posso ser algo bem bom para todo mundo (e eu estou incluído aí). Tem sido muito difícil.
No meio dessa confusão toda, as alegrias estão brotando. Muita coisa se acertando e a vida começando a caminhar para frente. E se eu me propus a ser alguém melhor do vinha sendo, uma certeza se fez clara nessa minha caminhada: se você está cercado de boas pessoas, você melhora, vence e vê que toda e qualquer mudança é possível. E, nesse período, descobri as pessoas que me fazem melhor. Muitas ainda vão entrar no grupo. Algumas, que saíram, voltarão. Mas essas que me aceitaram no meu momento mais fraco, essas que me pagaram pelo braço e estão me fazendo levantar, essas pessoas nunca deixarão de ser especiais para mim.
Se o texto parece um pouco triste, um pouco para baixo, não pense assim. Os dias difíceis são prenúncios de alegria. E, olhando daqui, a alegria já está chegando.